quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O natal de Herodes segue vivo no século 21 (Blog do Francisco Evangelista)

Anjos cantavam, pastores de ovelhas se alegravam e magos seguiam a estrela até adorar e presentear com ouro, incenso e mirra ao menino que havia nascido em Belém da Judeia. Era a profecia que se cumpria, "na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor". Chegará o momento prenunciado por Isaías de que "um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz".

Entretanto, em Jerusalém, um sentimento distoava, o Rei Herodes estava incomodado com tudo que estava acontecendo, e para acabar com a festa um plano macabro estava pronto para ser executado: Todas as crianças de até dois anos seriam injusta, maldosa e cruelmente assassinadas, sem exceção. A razão? O monarca não admitia a possibilidade de que pudesse surgir nem sequer uma ideia, uma intenção em que seu poder sofresse algum tipo de ameaça. E sobre o menino que nascera em Belém, apesar de ser filho de pais comuns, pairava uma profecia de que ele seria no futuro o Rei dos Judeus.

Herodes não tinha ideia acerca do local exato onde a criança estaria. Resolveu então matar todas as crianças belemitas, por via das dúvidas. Era uma prática comum para ele. Já matara os próprios filhos e até a sua própria mãe. Qualquer um que fosse visto como uma ameaça a seu trono, friamente ele determinava a morte.

Infelizmente, em nossa época o espírito "natalino" de Herodes prevalece. O rei se perturbou com a informação do surgimento de Jesus. Atualmente muita gente também sente-se incomodada com o Cristo de Belém, e de uma forma ou de outra procura excluir de suas vidas, os ensinamentos e a mensagem dEle. Em seu lugar colocam filosofias anticristãs e práticas contrárias ao evangelho de Jesus. E há outros que trocam o Salvador em plena festividades de natal, por um Papai Noel, que passa a ser celebrado substituindo o dono da festa.

Assim como o rei, muitos hoje são adeptos da morte de inocentes através do aborto, cada vez mais defendido e oficializado pelo mundo afora. E sem contar com aquelas crianças que mesmo tendo oportunidade de nascer são entregues à própria sorte por pais e mães irresponsáveis, que se negam a cumprir os seus papeis.

Diante dos Magos, Herodes se disse interessado em "adorar" o menino Jesus que havia nascido, mas o seu desejo era exatamente o contrário. Ele queria destruí-lo. Assim tem sido nos dias atuais, nas comemorações do natal, da maioria das pessoas. Mesmo que fale-se no menino Jesus, o foco é num velho intruso que cada dia mais rouba a cena.

É hora de abandonarmos o estilo herodiano de vivenciar o natal e abrirmos o nosso coração e a nossa vida para Jesus Cristo, e isso não apenas no natal, mas durante os 366 dias do ano.

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